sábado, 9 de junho de 2012

Barcelona: o que fazer (parte 1)


É hora de falar de Barcelona, cidade que fechou o nosso roteiro, e encerra também os posts da viagem no blog. Para começar, vou falar do que eu chamo de "roteiro Gaudí": as atrações turísticas mais famosas de Barcelona giram em torno das obras do arquiteto Antoni Gaudí (1852-1926). As principais:

Sagrada Familia:
Talvez, quem veja fotos da Sagrada Família pela internet, possa achar que o lugar não seja merecedor de tanta veneração, ainda mais com aqueles guindastes feiosos que atrapalham o visual da fachada. Pessoalmente, o lugar é imensamente mais bonito do que qualquer foto consegue retratar. Difícil definir em um adjetivo: posso pensar em magnífico, exuberante, impressionante... mas acho que fico mesmo com surreal. Sim, imaginar como alguém consegue pensar em algo tão único na sua época está além da minha capacidade!

São duas faixadas, a do nascimento de Jesus e a da sua crucificação. A primeira tem um nível de detalhes impressionante, enquanto a segunda tem linhas muito mais modernistas. Vale prestar atenção nos painéis explicativos para entender o que está sendo retratado em cada canto: se você só bater o olho e voltar, vai perder boa parte do encanto.


A faixada da Sagrada Família me impressionou, mas o que me deixou de boca aberta foi mesmo o seu interior: diferente de qualquer coisa que já vi na vida, lindo, lindo, lindo! Há também algumas salas no estilo mini-museu para aprender mais sobre a basílica. Achei muito bacana a informação sobre o teto, que busca imitar o encontro de árvores num bosque. Não é que parece mesmo (com um ar meio onírico)? Prestem atenção no que digo, se for à Barcelona a visita é indispensável!!!


Dica: por ser super famosa, espere muita gente visitando a Sagrada Família, e filas enormes. Para não perder um grande tempo na fila, recomendo comprar os ingressos pela internet. São horas marcadas e visitas de 1h. Compramos antes de ir e não pegamos fila nenhuma, super tranquilo!
Entrada: 13€, muito bem gastos!

Parc Güell:
A principal atração do parque são, novamente, as obras de Gaudí, que ficam bem na entrada. Dentre elas, a mais famosa é a escultura do colorido dragón, que fica no meio da escadaria central. Tirar uma foto com o bendito é praticamente uma guerra: você deve gastar um bom tempo até conseguir (com sorte) uma foto em que o bichinho não esteja rodeado pelas cabeças de muitos turistas insistentes. Na parte superior, repare nos desenhos bonitos dos bancos ondulados.


Fomos para o parque de metrô, descendo na estação Vallcarca, como nos recomendaram. O que não disseram era que havia uma subida gigante até lá: parte possuia escadas rolantes, mas a maioria era na raça mesmo. A vantagem de fazer o percurso é que, assim, chega-se no parque por cima, o que rende uma bela vista de lá e também da cidade (onde a Sagrada Família destaca-se fortemente). Bonito, mas requer pique (sobretudo debaixo do solzão que fazia na hora da visita, pós almoço).


Se quiser chegar direto na parte mais famosa do parque, pegue a rua Carrer d'Olot.
Entrada: gratuita.

Casa Milà (La Pedrera) e Casa Batló:
Ambas são construções projetadas pelo arquiteto, que ficam no meio da cidade (mais precisamente, na rua Passeig de Gràcia, uma bem próxima da outra). É interessante como, andando por uma rua absolutamente normal, de repente surgem edifícios totalmente únicos e fora do padrão. A casa Milà é famosa por não ter nenhuma linha reta, o que muitos consideram feio (daí o "apelido" de La Pedrera). A casa Batló também tem um apelido (menos popular e mais macabro) de "casa dos ossos", pelo fato das sacadas terem um formato similiar ao de um crânio.

La Pedrera
Casa Batló
Ambas permitem visitação, mas infelizmente, como nossa estadia em Barcelona foi curtinha, admiramos só de fora mesmo.
Entrada: 15€ (La Pedrera) e 18€ (Casa Batló).

No próximo post: a visita ao bairro gótico e outras coisas legais para fazer na cidade.

Veja mais:

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