domingo, 27 de maio de 2012

Madrid: o que fazer (parte 2)


De longe, o programa que estava mais ansiosa para fazer em Madrid era visitar o Museo del Prado. Não que eu seja assim um poço de cultura, mas se tem uma coisa que eu gosto desde criança é pintura, e o Prado abriga o meu TOP 1 de "quadros pra ver antes de morrer" (apenas!).

Posso ter em casa?
O Jardim das Delícias Terrenas é quadro mais famoso de Hieronymus Bosch, dessas pinturas que tem detalhes pra você passar o dia todo em frente, observando, sabe? São três grandes e lindíssimos painéis, o do centro representando os pecados, o da esquerda o paraíso, e o da direita o inferno (meu pedaço favorito!).

Tentando não tornar esse post tão pessoal (sorry, é muita emoção em relatar meu sentimento hehehe) o Museo del Prado tem várias obras famosas. Se você tem um tiquinho de interesse em arte, certamente já viu alguma vez na vida alguns quadros dessa lista (As Meninas pelo menos, vai!). Se não tiver condições de passar o dia todo no Prado, ao menos pegue o completo folheto com a lista das obras primas, que já indica a sala de cada uma, facilitando demais a vida. Apesar da enormidade do museu, há uma pessoa para pedir informação em todas as salas, e assim fica bem fácil de andar por lá.

As Meninas, de Velázquez
Entrada: 12€, ou 19€ com o Guia de Obras do Prado (bonito, completo e disponível em vários idiomas). Gratuita a partir de um certo horário (18h, se não me engano, bom confirmar antes no site). Fechado na segunda-feira.
Dica: Se quiser sair de lá com o guia, não espere o horário da visita gratuita, pois ele custa 19€ na gift shop também.

Outro museu bem famoso em Madrid, mas ao contrário do clássico Prado, o Reina Sofia é um museu de arte moderna, que abriga obras de artistas como Picaso, Dalí e Miró. A obra mais famosa de lá é o Guernica, que dispensa apresentações. Quadro mais conhecido de Picasso, vê-lo ao vivo dá mais ou menos a sensação de ver um famoso ponto turístico na sua frente, pela primeira vez. É lindíssimo (muito mais lindo ao vivo!) pois é enorme, e se pode ver com muito mais intensidade a dor e o sofrimento das pessoas retratadas. Incrível! Também adorei o Homem Invisível, de Dalí.


Entrada: 6€, gratuito no sábado a tarde, fechado na terça-feira.

Fuente de Cibeles:
A fonte fica numa praça com o mesmo nome, e achei um dos trechos mais bonitos da cidade. Com certeza vale a visita e rende boas fotos!


Gran Vía:
É uma das principais ruas de Madrid, ficando entre a Calle de Alcalá e a Plaza de España. Tem muitas lojas (de roupas e lembrancinhas), rendendo um bom passeio. Mesmo sem a intenção de fazer compras, a rua, por si só, já é um ponto turístico que vale a pena ver. Há também alguns restaurantes, mas os que ficam nas rendondezas nos pareceram menos turísticos e mais legais dos que os que ficam na própria Gran Vía.


Parque del Retiro:
É um parque grande, que fica próximo ao Museo del Prado. Na verdade, tudo que descrevi nesse post é razoavelmente próximo (se anda bastante, mas é possível fazer a pé). Achei que o jardim que fica na entrada do parque é a parte mais interessante, e não vi muita graça no resto dele (mas é bom contar que eu pessoalmente não sou muito de parques, mesmo).

Só eu que tenho aflição dessas árvores?
Finalmente, um passeio que faltou fazer durante a estadia em Madrid foi visitar a cidade de Toledo (inicialmente, estava no roteiro, mas devido a alguns imprevistos na viagem, acabou sobrando). De qualquer forma, repasso uma dica que recebemos: um conhecido que morou em Madrid nos contou que pegou um pacote fechado pra visitar Toledo que foi uma roubada: melhor alugar um carro e fazer o passeio por conta própria. Quando voltar a Madrid, pretendo conhecer a cidadezinha medieval que dizem ser muito bonitinha.

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